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Não estou muito habituado ao ritmo de postagens, ao ritmo "web" de ser, porém estou habituado a me aproximar cautelosamente das palavras sem que elas se firam e firam quem as ouve. Caso algém queime com as palavras ouvidas ou ditas nos textos postados, é porque tem um combustível que se liga ao desejo de mudança.

sábado, 23 de abril de 2011

Eu me perdoo por tudo...

Esta noite estava fria, já não sabia mesmo ao certo como iria me livrar daquele tremendo problema que enfrentaria no dia seguinte, uma coisa me era certa, devia enfrentar..

Acordei cedo, lavei o rosto, cheio de olheiras de uma noite muito mal dormida, uma noite indiscutivelmente rara de acontecer. Chegara o dia em que enfrentaria você, o dia em que falaria tudo o que me fazia te odiar, tudo o que de diferente deveria ser, absolutamente tudo o que em algum momento pensei que fosse me matar... A Tarde chegou era segunda e eu me encontrei com você, sabia que tudo já estava pronto para ser falado, pronto para colocar para fora a decepção, mas não consegui o coração batia cada vez mais forte e seu olhar me impedia de me encontrar nesta situação. Aumentava ainda mais o ódio que tinha por mim por não conseguir dizer uma só palavra, queria fugir da sua frente, queria sinceramente deixar você ali e encontrar o meu caminho. Mas não pude, o máximo que fiz foi mais uma vez, te abraçar, beijar e fazer tudo o que você sabe que fizemos. Neste dia você me retirou o chão, retirou de mim toda a possibilidade da palavra que um ser humano possa ter... Não sei mesmo o que sinto por ti, é como se te amasse de tanto ódio que sinto. "Quero que saiba, que tudo o que foi feito, foi exactamente para de alguma forma provar que sou fraco perto de você, sou forte a seus braços e que confio neste péssimo amor..." Não sei nem por qual motivo escrevo isso, mas sei que de alguma forma me sinto bem...

"Eu me perdoo por tudo"...

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