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Não estou muito habituado ao ritmo de postagens, ao ritmo "web" de ser, porém estou habituado a me aproximar cautelosamente das palavras sem que elas se firam e firam quem as ouve. Caso algém queime com as palavras ouvidas ou ditas nos textos postados, é porque tem um combustível que se liga ao desejo de mudança.

sábado, 13 de novembro de 2010

VAGA LUMES


Nestes dias eu tive um sonho
Não sonhei com velas nem com lâmpadas
Sonhei com luzes e vaga-lumes

Acordei sempre assustado, pois jamais sabia se isso seria bom ou ruim
Percebi que no contraste do que significaria, eu simplesmente me senti bem ao sonhá-lo

Hoje pela manhã percebi que um vaga-lume daqueles que outrora loteava minha noite havia apagado seu brilho
Ele estava lá
Ele estava no seu lugar
Não sabia mais voar como os outros
Nem ressoar o brilho eterno
Mas ainda havia sua essência no olhar
Ainda havia um sonho a zelar,
O da existência
De sua existência

Os vaga-lumes também choram,
Também perdem seu brilho
Também existem
Os vaga lumes até sonham

Hoje acordei, e percebi  que apagaram meu brilho

Um comentário:

  1. Sensacional! Dispensa qualquer comentário que possa interferir na essência do texto.
    Parabéns pelas palavras, Matheus!

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